quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

Que aquela magia guardada, durante todo o ano, venha presente nos corações daqueles que festejam o amor.

Que não apenas seja uma comemoração, mas um início para uma nova geração.

O Natal simboliza nova vida, pois nele comemoramos o nascimento do Homem que modificou a nossa maneira de ver o mundo, trazendo-nos amor e esperança.

Que neste Natal sejam confraternizados todos os desejos de um mundo melhor!

 Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade e que nada seja mais forte do que a união daqueles que brindam o puro afeto.

Feliz Natal e Próspero 2012!!!






terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Contra-esterço de guidom.


O CONTRA-ESTERÇO DE GUIDOM PARA REALIZAR AS CURVAS NAS MOTOS.



Eu sempre tive certa dificuldade em realizar curvas, principalmente no período em que possuía a minha Boulevard C-1500. Essa moto, não raras as vezes, tinha a tendência de sair de frente e eu não sabia como corrigir adequadamente, principalmente no meio das curvas.
Lendo o Blog do Hélio Rodrigues Silva, vi essa matéria que achei muito boa e que quero compartilhar com todos! 

Pilotagem - CURVAS: Contra-esterço - Olhar - Negociação
Um dos maiores desafios na pilotagem de uma motocicleta é conduzi-la corretamente em curvas, sejam elas de baixa ou alta velocidade. Para facilitar o entendimento desse “post”, tomei como base motocicletas Harley Davidson “Custom” rodando em estradas asfaltadas (embora o princípio seja válido para qualquer moto) em velocidades acima de 60 km/h. Existem vários aspectos que devem ser considerados numa curva; tais como redução de velocidade, posição do corpo, piso, etc tratados exaustivamente em outros "posts" por vários de vocês. Correndo o risco de me tornar repetitivo volto ao tema concentrando-me em três daqueles que julgo os mais importantes:

CONTRA-ESTERÇO
Sem que saibamos o que é o contra-esterço e como ele atua corremos sérios riscos de acidentes.
Esterço é o movimento de guidon que fazemos para executar uma curva. E porque contra? Como o próprio nome diz, para fazer uma curva para a DIREITA temos que, delicadamente, esterçar o guidon para a ESQUERDA! Parece uma loucura, mas não é, trata-se tão somente da física atuando com o chamado efeito giroscópio. Para ficar mais claro, existe um teste muito simples que pode ser feito com dois copos de vidro ou de plástico. Pegue dois copos idênticos cujas bocas sejam maiores do que os fundos e coloque-os com as bocas encostadas uma na outra. Prenda os copos nessa posição usando fita durex ou isolante. Colocando os copos presos sobre uma superfície plana você verá que o meio é mais alto do que as extremidades tal qual o pneu dianteiro da moto. Quando a moto esta em linha reta ela vai se apoiar exatamente no meio (onde os copos estão fixados). Gire os copos para a esquerda (como se estivesse girando o guidon) encostando o copo da direita na mesa (a moto se apoia na lateral do pneu nas curvas), agora com a palma da mão empurre o copo que está apoiado na mesa para frente: embora ele esteja virado para a esquerda ele vai girar para a DIREITA!
Como é que até hoje eu fazia as curvas com a minha moto sem perceber que estava fazendo isso? INSTINTO. Pilotagem de moto é altamente instintiva e falaremos disso mais à frente. No caso do contra-esterço é fundamental que o utilizemos conscientemente e a nosso favor, evitando situações como a experimentada por mim em meados de 2009. Eu estava descendo a serra de Petrópolis quando no viaduto que antecede um túnel me vi mais rápido que minha competência permitia. Fiz quase tudo errado: toquinhos no freio da frente e tapinhas no freio traseiro de nada adiantaram cada vez mais eu me aproximava do limite da pista. Já em pânico pensei: “-tenho que girar mais o guidon para a esquerda”, ou seja, fiz exatamente o contrário, pois a curva era para a esquerda e eu não sabia absolutamente nada de contra-esterço. O anjo da guardo tomou o guidon das minhas mãos e conseguiu fazer a curva. Passei a um dedo (do Lula) da mureta do viaduto.
Se você ainda não acredita no tal de contra-esterço, pegue sua moto e vá para uma avenida larga e sem movimento e a 40 Km/h empurre a manete da direita delicadamente para frente. A moto vai se inclinar para a direita e vai começar a curvar para o mesmo lado. 

Vejam os exemplos no vídeo abaixo.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=03E1ulvW5q0



OLHAR
A motocicleta vai para onde você olha. Muita gente se acidenta em uma curva ao fixar o olhar no acostamento, no guard-rail, no carro ou na moto que vem em sentido contrário ou naquele que está a seu lado.
Nas fotos abaixo observe para onde está voltada a cabeça do piloto e a direção que a moto está tomando:



Na seqüência abaixo o piloto, ao fixar o olhar no carro, desistiu da curva, tirou a inclinação da moto e foi atraído para ele como se fora um ímã. Bastaria tão somente olhar para o ponto de saída da curva e contra-esterçar com vontade, o espaço era suficiente para evitar o acidente
 
 


Repare que na primeira foto a moto está inclinada mas não no limite, significando que poderia contra-esterçar ainda mais. Porém, a partir do momento em que o componente OLHAR se desviou da SOLUÇÃO e passou a se fixar no PROBLEMA (o carro), o nosso amigo piloto desistiu da curva, tirou a inclinação da moto, provavelmente usou o freio de forma errada e totalmente desequilibrado em cima da moto caminhou como um boi caminha para o matadouro. Provavelmente a culpa foi atribuída aos malditos pneus Dunlop. Abaixo o resto da sequência. Tome a árvore como referência e reparem que o carro chegou a parar !


(fotos cortesia Killboy.com e Jim Miller Photography)


Lembre-se, olhar para onde você quer que a moto vá é a SOLUÇÃO, olhar para obstáculos é o PROBLEMA, olhe sempre para a SOLUÇÃO, jamais para o PROBLEMA. 


Seu olhar tem que ser como a luz do farol, ele não deve se fixar em nenhum ponto e sim avançar 2 ou 3 segundos à frente, para onde você quer que a moto vá. Não desvie jamais o olhar do seu objetivo, especialmente no meio de uma curva.Quando a curva permitir olhe para onde você quer o seu ponto de saída. Combinar o olhar com o contra-esterço, além de resultar em curvas redondas, reduz drasticamente os riscos de acidentes.


NEGOCIANDO A ENTRADA DA CURVA
Para aproveitar ao máximo o espaço disponível e com isso aumentar o raio da curva facilitando o seu contorno, nosso ponto de entrada é o lado externo da curva, isto é: se a curva é para a direita o ponto de entrada será o extremo esquerdo da pista de rolamento. No meio da curva está o ponto de tangência no extremo à direita. O ponto de saída, nesse caso, será no extremo à esquerda da pista de rolamento. Desenhando num pedaço de papel fica mais fácil de entender. Sempre que possível, visualizar o ponto de tangência da curva e fazer a entrada no lado oposto ao mesmo. Isto é, se o ponto de tangência está à sua esquerda você faz a entrada de curva no limite à direita e vice-versa.

A velocidade de entrada na curva é fundamental para que ela seja feita da forma mais eficiente e segura possível. É preferível reduzir a marcha e entrar em uma velocidade mais baixa com o motor "cheio" e acelerar gradualmente a entrar numa velocidade alta e ter necessidade de reduzi-la "dentro" da curva. Na primeira situação - velocidade mais baixa - o conjunto de movimentos será harmonioso, já no segundo caso - velocidade excessiva - você vai ter muito mais trabalho para contrariar o comportamento da moto (mais velocidade = menos inclinação = maior dificuldade de reduzir velocidade = maior dificuldade de passar no ponto de tangência desejado).
A importância de subir as rotações do motor antes de entrar na curva (através da redução de marcha) é para sua utilização como "freio motor" caso necessário. Jamais use os freios dianteiro ou traseiro dentro de uma curva. Basta fechar a manete de aceleração que a moto reduzirá e inclinará ainda mais, ajudando na curva. É muito mais seguro entrar em uma curva desconhecida reduzindo para uma marcha mais baixa, com motor "esgoelando", do que entrar "solto" em uma marcha alta.

Outra providencia em curvas mais rápidas é transferir o centro de gravidade para o mais próximo do solo, para isso basta deixar de preguiça e passar o peso do corpo para a pedaleira/plataforma do lado interno da curva aliviando a bunda no banco. Nas tourings isso é um santo remédio para acabar com as pequenas reboladas.

E uma recomendação que poderá salvar sua vida: JAMAIS DESISTA DE UMA CURVA DEPOIS DE INICIADA, a partir do momento em que você tomou sua decisão vá até o fim. Se entrar rápido demais, feche a manete de aceleração e incline a moto mantendo o olhar para o ponto de saída da curva, sem se preocupar com a pedaleira raspando no chão e, principalmente, SEM OLHAR para os obstáculos: carros em sentido contrário, guard-rail, caminhão ao seu lado, acostamento, etc...Fixe o olhar no seu objetivo e acredite que você conseguirá.

Existe uma forma de fazer uma frenagem de emergência em uma curva utilizando o freio dianteiro no seu limite. Além de exigir muito treino é fundamental que a negociação da entrada da curva tenha sido feita de forma adequada. Se você perceber que a velocidade está muito além do permitido pela curva e não tiver condições de usar o freio motor, retire a inclinação da moto, colocando-a em pé com o guidon reto e aplique o freio dianteiro com vontade sem deixar a roda bloquear e antes de passar para a pista contrária, solte o freio, contra-esterce com vontade e continue na curva. Isso parece difícil, e é, mas lembre-se que se a negociação da curva foi bem feita a perpendicular que vai do ponto de tangencia até o limite do ponto de saída lhe proporciona alguns bons metros que podem ser a diferença entre cair ou retomar a curva, agora em velocidade mais baixa.
TREINO Não adianta encontrarmos culpados para os sustos e acidentes que sofremos, vestirmos verdadeiras armaduras medievais para pilotar se não fizermos o fundamental: praticar. É a melhor maneira de criar memória em nossos músculos e neurônios das ações que pretendemos transformar em reflexos. .

Vale a pena estabelecer um programa de treinamento com colegas, escolher um local seguro, levar uma trena, fazer marcações e começar treinando frenagens de emergência, primeiro a 40 km/h , depois a 60 km/h e assim sucessivamente. Garanto que muitos de nós ainda não vimos o pneu dianteiro de nossas motos bloquearem. É melhor descobrir em treinamentos e saber como proceder do que numa situação real. Até mesmo frenagens de emergência em curvas podem e devem ser praticadas , utilize um local sem transito e simule curvas com frenagens no meio e continuação da curva, primeiro em velocidades baixas 40, 50 Km/h. Depois em estradas sem movimento, simule a 70/ 80 km/h. Garanto que os dividendos valem à pena.


Hélio Rodrigues Silva 22/11/2010






Há ainda um relato bem humorado do Hélio Rodrigues Silva sobre as técnicas de realização das curvas pelos motociclistas.

Por serem estradas que margeiam e cortam parques e florestas (Green Ridge State Forest, Bushanan State Forest, Gallitzin State Forest, etc) tem pouquíssimas retas o que me permitiu treinar com vontade curvas de todos os tipos.

Quando não conseguia ver o final da curva, redução levando a máquina (uma Honda Goldwing 1200) a, no mínimo, 4.000 giros, entrada na curva pelo seu lado externo, olhar o mais a frente possível, tentando encontrar o ponto de tangência, leve pressão no manete do lado interno da curva fazendo o contra-esterço, peso do corpo na pedaleira interna da curva, respiração cadenciada, dois ou três dedos "cobrindo" a embreagem, pé esquerdo SEMPRE por cima do pedal do câmbio e manopla do acelerador suavemente acelerada e, claro, um sorriso nos lábios sabendo que estava fazendo um belo trabalho.
Em alguns casos, quando a curva se acentuava, bastava fechar o punho do acelerador para o "freio motor" atuar reduzindo a velocidade da moto sem desequilibrá-la e mantendo-a tracionada, aumentando a inclinação da moto permitindo acentuar o contra-esterço. Em situações bem críticas mesmo (não aconteceu mas simulei para efeito de treinamento), a curva começa de uma forma e vai fechando do meio para o final (no fim da Serra das Araras tem uma que é um ZERO), primeiro fechava o acelerador e caso o "freio-motor" não reduzisse para uma velocidade adequada, rapidamente reduzia para uma marcha inferior. Lembrem-se de que eu estava com três dedos "cobrindo" a embreagem e o pé direito por CIMA do pedal do câmbio, o que me permitia redução de marcha muito rápida e muitíssimo mais segura do que pensar em usar qualquer um dos freios.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Viagem para o Chile e Argentina


Uma viagem especial...


Dia 03/10/2011

Saímos de São Paulo com  uma hora de atraso... Mas, para quem está com leveza de espírito e alegria no coração, isto não é problema.  Férias, férias...



No check-in o Luiz encontrou em conhecido do CTA que está indo morar por dois anos na Espanha.(que chic!)
Ele veio para Santiago para se despedir de um tio, antes de ir para  terras de além-mar, Sevilha.
Pegamos o carro, um Spark da GM, nosso companheiro nesta aventura por muitos KM.
Como o apartamento de Paris “pequeno mas ligeiramente confortável.
O rapaz da empresa de aluguel de carros nos deu um susto: ficamos por mais ou menos 20 minutos procurando por ele no Aeroporto de Santiago!
Papelada conferida, fomos direto para a Ruta 5, que nos levaria até Puerto Varas, 1000 KM  mais ou menos.
À esquerda, a Cordilheira dos Andes a nos acompanhar e,  ao longo da estrada , muita,  muita plantação – uva, maçã, arroz e flores.
Uma particularidade nos chamou a atenção: o nacionalismo do chileno é visível nas bandeiras hasteadas em frente às casas,  lojas,  fábricas... e nos outdoors.
“Juntos cosechamos dulzura para el Chile”  nos dizia  um outdoor com propaganda de fertilizante ou produto agrícola;  “Nada me mueve más que unir el pais”, um outro  com propaganda de óleo de caminhão.
Tudo muito lindo. A estrada espetacular, sem qualquer buraquinho.  Imagino fazer este passeio de moto, que maravilha.



Como escurece muito tarde, rodamos mais do que imaginávamos, fomos dormir em Los Angeles. Puxa, não estamos no Chile????
O hotel da primeira noite foi o Avellano, onde também jantamos uma comida muito especial.



Dia 04/10/2011

Logo cedo, após um café delicioso, pé , ops, pneu na estrada novamente, rumo  ao nosso primeiro destino Puerto Varas.
Paramos em Frutillar, uma cidade de origem alemã, que fica a uns 20 km de Puerto Varas. 



Após uma pequena caminhada, almoçamos num restaurante muito lindo com vista para o Osorno.  Este vulcão é lindo principalmente para simetria de suas linhas, ele parece um triângulo com o topo enfeitado de neve. Lembra o Monte Fuji do Japão. Pena que o tempo estava um pouco nublado e caía uma leve garoa.
Comemos uma salada deliciosa e um salmão escandalosamente perfeito, tudo regado a um bom vinho (nacional).
Maravilha!
Logo depois, após uma outra caminhada e muitas fotos, rodamos mais um pouco rumo a Puerto Varas.





Ao chegarmos lá, logo na entrada da cidade, que fica às margens do Lago Lanquehue, avistamos o nosso hotel no alto da colina : Colonos Del Sur.
Demos uma boa caminhada de “reconhecimento” da cidade. Logo, notamos mais uma vez  a influência alemã na região. 





No centro de apoio ao turista, nos informamos sobre os passeios do dia seguinte.
Maravilha!



Dia 05/10/2011

Logo cedo, nos dirigimos para o vulcão, que  fica a uns 60 kms mais ou menos, numa estrada de asfalto e parte de rípio.
Estamos agora em pleno vulcão Osorno. Sua imponência de cima de seus quase 2.700 m de altura nos mostra a grandeza e força de Nosso Senhor.
Muita vontade de escalar e lá de cima, vermos o Lago Lanquehue, a cidade de Frutillar e toda a região em volta.
Só esquecemos de combinar com São Pedro... O tempo está completamente fechado e, neste momento, estamos num restaurante  todo de madeira, no pé do vulcão.
Aguardando...



Encontramos um casal de Salvador, em lua-de-mel, Alan e Lívia, também aguardando o tempo melhorar para podermos subir. Que Deus ilumine o amor e a união deles!
Neste momento, lembrei que eu e Luiz vivemos um grande amor há quase 30 anos.
Estava muuuuito frio e, como estava prometido, levei uma bela bolada de neve, muito caprichosamente feita pelo Xú.



Desistimos de esperar e descemos  a montanha em direção aos Saltos do Petrohue. 



Lagos e quedas d’água de cor verde transparente; águas de degelo das montanhas.
Um espetáculo à parte!



Logo depois, fomos conhecer o lago Todos os Santos, também conhecido como Lago Esmeralda, lógico, por causa da cor maravilhosamente verde esmeralda, transparente.



No retorno, houve algum problema com a roda, ela começou a fazer um barulhinho como se tivesse algo em contato com o disco de freio.
Paramos, demos uma olhadinha e, não encontrando nada aparente, continuamos o nosso retorno.
Demos uma parada para "almojantar" à beira do Lago Lanquehue. Tudo de bom...



Dia 06/10/2011

Logo pela manhã, fomos tentar ver o que tinha ocorrido com a roda do carro.
Resolvemos bem rapidinho lá na loja da GoodYear, só que isto atrasou a nossa saída e somente às 10:00h é que conseguimos sair em direção à Bariloche.  Acabou sendo uma pequena pedra que se acomodou no disco de freio ao percorrermos a estrada de rípio.
Nos  dirigimos até a  cidade de Osorno e lá pegamos a Rute 215, em direção ao parque do vulcão Puyehue, Villa La Angostura e Bariloche.
Estávamos um pouco apreensivos, pois este vulcão entrou em erupção no dia 4 de junho.
É tudo muito lindo, cheio de neve ao longo da estrada. Pena que a neve não está branquinha, tudo está  coberto pela cinza do vulcão. 



Continuamos na travessia dos Andes: é um espetáculo à parte. Neve, neve e neve. Frio, frio e muito frio. O que nos causou muita tristeza foi ver toda aquela quantidade de cinzas sobre a neve, os pinheiros e os telhados das casas.
Imagino o desespero e o prejuízo de todos que moram aqui.
Graças a Deus, a natureza e o esforço do todas aquelas pessoas vão deixar tudo em ordem novamente.
É literalmente o “renascer das cinzas”!




Paramos em Villa La Angostura, uma cidade turística linda, que está completamente afetada pela cinza.  Cruzamos na estrada com diversos caminhões caçamba, carregados  com   cinza, limpando a cidade.
Em Villa La Angostura, paramos para almoçar e de lá conversamos com o Lipe que está de bigode a La Shaolin.
O pai falou que ele tem que comer muito feijão para ficar com o El Bigodon!!!!
Chegamos em Bariloche, após passarmos pela fronteira, sem qualquer problema.
Nos instalamos num hotel  bem no centro da cidade, perto de tudo.
Bem quentinho e silencioso.



Dia  07/10/11

Subida ao Cerro Campanário
Programamos a subida para ser pela manhã, pois havíamos comprado os ingressos do passeio de barco para a parte da tarde. Tínhamos que estar no porto às 13:30h em ponto!
Fomos de carro até o local do teleférico e a Sândala foi comprar os tickets enquanto eu ficava na fila. O engraçado é que a fila para o teleférico estava muito grande, tinha muitos ônibus de turismo lá, e eu fiquei como último da fila o tempo todo. Tive que aguentar a gozação de que não adiantava nada ter ficado ali!
A subida é rápida e a vista maravilhosa. O dia estava lindo e conseguíamos visualizar a cidade, as montanhas nevadas e o Lago Nahuel Huapi onde, em breve, estaríamos passeando.....





Depois de muitas fotos e curtição, descemos o Cerro Campanário e resolvemos passear de carro pela região.



Nahuel Huapi é um lago argentino de origem glacial com 550 km² situado a cerca de 700 metros acima do nível do mar a pouca distância da fronteira com o Chile. É compartilhado pelas províncias argentinas de Rio Negro e Neuquén e é margeado pelo Parque Nacional Nahuel Huapi. Às suas margens foi fundada em 1895 a famosa cidade de San Carlos de Bariloche.
Durante o passeio de carro, avistamos cinco motos com placa do Brasil. Paramos para bater papo e soubemos que tinham vindo do Rio Grande do Sul e que também iriam realizar o passeio de barco. Legal, pois teríamos uma boa companhia durante o passeio!



O lago Nahuel Huapi é lindo, com águas transparentes e o barco passa bem perto das montanhas nevadas. Isso é tudo de bom e não há melhor companhia do que a minha amada para esse passeio!



Durante o passeio, demos uma parada na Isla Victoria para caminhar por um Bosque de Arrayanes, árvores que dominam os 31 km² dessa bela ilha.




À noite, fomos saborear um bom vinho e esquentar o corpo com uma sopa de cogumelos.




Dia  08/10/11

Acordamos cedo e, logo depois do desayuno, já com as malas no carro, fomos pegar as roupas que alugamos para a ida ao Cerro Catedral. Subimos os dois lances do teleférico, chegando até o cume com 2.050m de altitude.
Muitas pessoas esquiando e um frio de matar. Ficamos retirando as pesadas luvas para bater fotos e ficamos com as mãos congelando. A sorte é que existe um restaurante em seu topo que é climatizado e você fica ainda melhor depois de um bom chocolate quente!





A vista é linda e melhor ainda é estar andando na neve com quem você ama e vendo aquela linda paisagem enquanto neva! Isso é tudo de bom!







Após a descida, devolvemos as roupas alugada e partimos em direção a Mendonça. 



Dessa vez, decidimos conhecer seguir para o norte, pela ruta 40. A paisagem é extremamente bela, tendo os Andes sempre à nossa esquerda.




Depois de rodar 370 km, chegamos em Zapala e fomos informados que com o nosso carro não seria seguro continuar pela ruta 40, pois o rípio possuía pedras muito grandes e poderiam danificar a parte de baixo do Spark. Desviamos a nossa viagem por Neuquém e acabamos pernoitando na cidade de Anielo já no início da noite.
Jantamos, no próprio hotel, um bom bife regado a um vinho local, que confesso ter sido o melhor da nossa viagem...



Dia  09 e 10/10/11

Depois do café, partimos em direção a Mendonça.  Foram 800 km de muitas retas e mesmo correndo, acabava sendo um dos mais lentos na estrada. Esses argentinos têm pé pesado.



Depois de nos hospedarmos, fomos conhecer um pouco da cidade e jantar. Mendoza é uma cidade muito arborizada e que possui uma boa infraestrutura para dar conforto aos turistas.



No dia seguinte, tivemos que trocar de hotel, pois o nosso era muito barulhento. Antes disso, fomos conhecer algumas vinícolas e uma fábrica de azeite. Foi um passeio lindo, principalmente por ver tantas oliveiras e toda a técnica de extração dos diversos tipos de azeite.






Na linda Praça Independência, em pleno coração de Mendoza, pegamos um ônibus conversível (o teto tinha sido cortado!) e fomos fazer um tour pela cidade, com direito de conhecer a Plaza Espanha e o Parque General San Martin, que fica bem pertinho do centro da cidade e é o local onde as famílias se reúnem nos finais de semana. Tem até um zoológico dentro do parque.









Dia  11/10/11

Nesse dia, o nosso destino era Santiago. Tinham nos dito para reservar um dia inteiro para fazer essa travessia dos Andes de apenas 360 km. Ainda bem que  seguimos  esse conselho.
A estrada é linda e ver as cores das montanhas nevadas é inebriante.



Paramos várias vezes para fotos e até para alimentar uma pequena raposa que se aproximou do carro na estrada.



Com 200 km rodados estávamos em uma das partes mais altas da estrada, em pleno Parque do Aconcágua com o seu imponente pico de 6.962m. Estar ali contemplando essa imensidão de montanha não tem preço. Estávamos anestesiados por essa magia e mal sentíamos o forte vento gelado do local.







Fomos muito bem recebidos na alfândega e partimos em direçao a  uma estação de esqui,  logo após entrar no Chile. A neve ainda estava presente em volta do Hotel Portillo Ski Resort, com parte do seu lago congelado. Tudo muito bonito!







Continuamos na estrada para conhecer os famosos Los Caracoles, com as suas mais de 28 curvas. São tantas e tão próximas, que elas são numeradas. Uma experiência incrível!






Chegamos a Santiago, já no final da tarde, e nos hospedamos em um Apart Hotel na esquina da 11 de setembro com a Pedro de Valdívia. Lugar lindo e com uma bela vista para os Andes nevados!






Dia 12/10/2011

Compramos alguns alimentos em um supermercado próximo e tomamos o nosso café da manhã no nosso aconchegante apartamento.
Partimos para conhecer a famosa vinícola Concha Y Toro. Já tínhamos agendado pela internet a visita. Local muito lindo e extremamente organizado. Além de ver todo o processo de fabricação, armazenamento e engarrafamento dos vinhos, ainda tivemos a oportunidade de degustar nobres safras de vinhos daquela vinícola.










À tarde,  fomos  às compras, aproveitando alguns outlets da cidade. Foram boas compras nas lojas da Lee, Nike, Adidas, Apple e muitas outras.



Dia 13/10/2011

Devolvemos o nosso pequeno e aconchegante carrinho e partimos para a vista por alguns pontos turísticos da cidade, deixando para almoçar um bom salmão no mercado municipal. Realmente, embora famoso, o peixe não bateu a qualidade do salmão que comemos em Frutillar no Clube Alemão.











Dia 14/10/2011

É chegada a hora do retorno para a nossa casa, depois de rodar mais de 3.000 km por estradas de excelente qualidade e conhecer lugares de tirar o fôlego. Viajar é tudo de bom e estar em companhia da pessoa amada é muito melhor!